Lyoto: cinturão na mira |
Brasil à caminho da supremacia
O título conquistado por Junior Cigano no UFC on Fox,
na categoria dos pesados, deu ao Brasil nada menos que seu terceiro cinturão em
sete divisões de peso existentes na organização – o país também está no topo na
divisão dos penas (José Aldo) e dos médios (Anderson Silva). Nas demais
categorias, três títulos estão nas mãos dos Estados Unidos (galo, Dominick
Cruz; leve, Frankie Edgar; meio pesado, Jon Jones) e um do Canadá (meio médio,
Georges Saint Pierre).
Esses dados demonstram como, em que pese alguns
períodos de entressafra, o Brasil segue como uma incontestável força do MMA
internacional – como foi demonstrado por muitos anos durante o extinto Pride,
quando o Brasil conseguiu respeito mundial graças a conquistas com nomes como
Rodrigo Minotauro Nogueira, Wanderlei Silva, Maurício Shogun Rua, entre outros.
O fato é que o Brasil tem tudo para, em 2012, assumir a
liderança no comando da maioria das categorias do UFC – o que seria algo
impressionante, especialmente pelo fato da organização ser americana e,
consequentemente, ter um número muito maior de americanos em seu rol de
atletas. E o nome que pode ser responsável por mais uma conquista para o país se
chama Renan Barão, na categoria dos galos. Com duas vitórias no evento – e apenas
uma derrota em quase 30 lutas –, o brasileiro é um atleta absolutamente
completo tem totais condições de vencer qualquer um dos grandes nomes da
organização. Incluindo, claro, o campeão.
Além dos galos, existe outra categoria em que as
chances existam – embora o buraco seja mais embaixo. Trata-se dos meio pesados,
aonde Lyoto Machida, ex-campeão da categoria, desafiará, em dezembro, o
incrível Jon Jones. É claro que um lutador talentoso e inteligente como Lyoto
pode surpreender e tirar o cinturão do fenômeno norte-americano. Porém, Jon
Jones é um lutador absolutamente especial, com um estilo único e que ninguém,
até hoje, foi capaz de ameaçá-lo dentro do octagon. E é favorito.
Porém, independente do resultado, a intenção do comentário é mostrar como o Brasil consegue manter viva uma renovação de nomes no MMA quase como se fosse o futebol. E que está muito perto de ser majoritário no domínio da maioria das categorias de peso do maior evento do mundo. Isto merece ser comemorado.
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