terça-feira, 15 de novembro de 2011

Por dentro do octagon – nº 1

Lyoto: cinturão na mira

Brasil à caminho da supremacia

O título conquistado por Junior Cigano no UFC on Fox, na categoria dos pesados, deu ao Brasil nada menos que seu terceiro cinturão em sete divisões de peso existentes na organização – o país também está no topo na divisão dos penas (José Aldo) e dos médios (Anderson Silva). Nas demais categorias, três títulos estão nas mãos dos Estados Unidos (galo, Dominick Cruz; leve, Frankie Edgar; meio pesado, Jon Jones) e um do Canadá (meio médio, Georges Saint Pierre).

Esses dados demonstram como, em que pese alguns períodos de entressafra, o Brasil segue como uma incontestável força do MMA internacional – como foi demonstrado por muitos anos durante o extinto Pride, quando o Brasil conseguiu respeito mundial graças a conquistas com nomes como Rodrigo Minotauro Nogueira, Wanderlei Silva, Maurício Shogun Rua, entre outros.

O fato é que o Brasil tem tudo para, em 2012, assumir a liderança no comando da maioria das categorias do UFC – o que seria algo impressionante, especialmente pelo fato da organização ser americana e, consequentemente, ter um número muito maior de americanos em seu rol de atletas. E o nome que pode ser responsável por mais uma conquista para o país se chama Renan Barão, na categoria dos galos. Com duas vitórias no evento – e apenas uma derrota em quase 30 lutas –, o brasileiro é um atleta absolutamente completo tem totais condições de vencer qualquer um dos grandes nomes da organização. Incluindo, claro, o campeão.

Além dos galos, existe outra categoria em que as chances existam – embora o buraco seja mais embaixo. Trata-se dos meio pesados, aonde Lyoto Machida, ex-campeão da categoria, desafiará, em dezembro, o incrível Jon Jones. É claro que um lutador talentoso e inteligente como Lyoto pode surpreender e tirar o cinturão do fenômeno norte-americano. Porém, Jon Jones é um lutador absolutamente especial, com um estilo único e que ninguém, até hoje, foi capaz de ameaçá-lo dentro do octagon. E é favorito.


Porém, independente do resultado, a intenção do comentário é mostrar como o Brasil consegue manter viva uma renovação de nomes no MMA quase como se fosse o futebol. E que está muito perto de ser majoritário no domínio da maioria das categorias de peso do maior evento do mundo. Isto merece ser comemorado.

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