Mark Muñoz (E) em ação contra Leben |
É curioso como os eventos em que menos se dão valor, muitas vezes, são os que mais surpreendem. Em 1º de janeiro, no UFC 125, não foram poucos os entendidos sobre o assunto que disseram não querer ver a luta entre Frank Edgar e Gray Maynard, pelo título dos leves. O resultado foi uma luta sensacional, uma das três melhores do ano, sem dúvidas. Pois bem, o UFC 138 foi muito criticado, antes de começar, pela falta de “estrelas” no card. De fato, um evento tendo Chris Leben e Mark Muñoz como luta principal não é exatamente de encher os olhos. Mas estava claro que as lutas prometiam.
De fato, as promessas foram cumpridas. Todas as cinco lutas do card principal terminaram ou por finalização ou por nocaute e nenhuma chegou ao terceiro round. Todas movimentadíssimas. E a clara confirmação de que o casamento adequado de determinadas lutas é, às vezes, melhor do que lutas entre grandes nomes.
No evento de sábado, vale destacar a grande vitória de Mark Muñoz – que entrou na fila pelo cinturão, ainda que poucos acreditem em suas chances contra Anderson Silva. Também foi fundamental a forma contundente como Thiago Alves derrotou seu rival sueco Papy Abedi, por finalização, no primeiro round. O Pitbull mais uma vez não conseguiu bater o peso e, definitivamente, deveria ser cortado caso não lutasse bem. O resultado – e a forma como ele aconteceu – deve dar uma sobrevida ao brasileiro. Com relação a Renan Barão, já falamos sobre ele e seu espetacular desempenho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário