quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Brasileiros "ressucitam" no UFC

A intenção do UFC de realizar cada vez mais eventos durante o ano, somado aos eventos programados para acontecer no Brasil trouxe uma boa nova para os lutadores brasileiros: não só estão surgindo mais oportunidades para novatos, como alguns "veteranos" de Ultimate Fight, que foram dispensados por falta de resultados, estão sendo "ressucitados", ganhando novas oportunidades.

Só na próxima edição brasileira do UFC, em janeiro, dois nomes com passagens pelo evento estarão reestreando: o ex-desafiante ao título dos pesados, Gabriel Napão Gonzaga - que lutará com o estreante Edinaldo "Lula Molusco" Oliveira - e o meio-médio Ricardo Funch - que vai encarar o americano Mike Pyle.

Napão já fez nada menos que 12 lutas no Ultimate. De cara, emendou uma sequência de 4 vitórias consecutivas, incluindo o histórico nocaute, com um high kick, sobre Mirko Cro Cop. Tornou-se desafiante ao título, enfrentando a lenda Randy Couture. Foi nocauteado e, a partir de então, teve uma carreira irregular, com altos e baixos. Foi cortado após o UFC 121, ao ser derrotado para Brendan Schaub. Menos "rodado", Funch fez apenas duas lutas pela organização - a última delas no UFC 115. Perdeu as duas e foi para a degola.

A volta de brasileiros ao evento, porém, não se restringe aos dois citados. Nesta terça-feira o UFC anunciou o retorno do leve Fabrício Morango Camões, que enfrentará o sueco Reza Madadi - que lutaria contra o pernambucano Rafaello Trator, que, lesionado, não mais lutará. O retorno do brasileiro, cortado após perder para Kurt Pellegrino, no UFC 111, se dará no dia 20 de janeiro, no UFC on FX.

Já em fevereiro, no UFC 143, será a vez do faixa-preta de jiu jitsu Fabrício "Vai Cavalo" Werdum dar o ar da graça. O gaucho tem uma história interessante no evento. Fez quatro lutas, perdendo na estreia para Andrei Arlowski e vencendo, em seguida, duas lutas consecutivas, contra Gabriel Napão e Brandon Vera - ambos pos nocaute técnico. Foi quando surgiu na sua frente outro brasileiro que estreava na entidade: Junior Cigano dos Santos, responsável pelo primeiro e único nocaute sofrido na carreira de Werdum. Após o combate, estava encerrado o contrato do brasileiro, que não aceitou a redução do valor proposta por Dana White e acabou dispensado.

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